Grupo Microphylla
O objetivo deste trabalho é primeiramente descrever todas as espécies de Stachytarpheta que ocorrem no Brasil. Stachytarpheta é um gênero de cerca de 133 espécies, quase exclusivamente do Novo Mundo (apenas S. indica (L.) Vahl ocorre no Velho Mundo). A distribuição nas Américas tropical e subtropical é: Peru sete espécies, Equador cinco, Colômbia 10, Venezuela sete, Guianas oito, Paraguai sete, Chile 0, Argentina cinco; América Central 24 (a partir de dados dos herbários). No Brasil existem 79 espécies. Tornou-se óbvio ao estudar as espécies brasileiras que era necessário rever a classificação infragenérica. Schauer (1847) foi o primeiro a propor essa classificação. Seguido por Briquet em 1895. Desde então, muitas novas espécies foram descritas e as classificações tornaram-se insuficientes, tanto em termos de refletir a variação mostrada por estas novas espécies quanto por suas relações.
As espécies descritas são diferentes umas das outras e facilmente reconhecidas grosseiramente através de características morfológicas, tal como descrito na análise morfológica. Eu também usei duas diferentes classificações sub-específicas. Onde um grupo de indivíduos está ligado por caracteres óbvios e importantes, tais como comprimento e largura da inflorescência, morfologia do cálice, posição das anteras, morfologia do fruto, mas onde pode haver uma grande variação de caracteres menos óbvios e importantes, tais como densidade do indumento, forma e tamanho da folha ou forma e tamanho das brácteas, e onde a distribuição destes caracteres é geograficamente distinta, então eles têm designado para estes grupos a classificação de subespécie. Onde estas variações ocorrem simpatricamente, com sobreposição na distribuição dos diferentes grupos, então eles têm designado a classificação de variedade.
Grupo Microphylla
Duas espécies no Brasil.
Estas duas espécies são de difícil localização. Elas diferem do grupo Cayennensis pelo ápice do fruto ligeiramente