Relatório de aulas práticas-briofitas-pteridofitas
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura 2012 - Noturno
Disciplina: Sistemática de Vegetais Inferiores e Fungos
Profa. Sirlene Aparecida Felisberto
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS
Acadêmica:
Goiânia
2012
1. Introdução
As briófitas e as pteridófitas têm sido consideradas como “plantas inferiores”, reunidas em apenas uma divisão cada. A ausência de tecido condutor nas briófitas e simplificado nas pteridófitas traduzem, em geral, a falsa idéia de baixo valor econômico e ecológico possuindo baixa diversidade e distribuição. O não reconhecimento do real valor está expresso na ausência de material didático que apresenta o estudo sobre este tema em geral.
As pteridófitas e espécies afins somam mais de 12.000 táxons e estão distribuídas desde as regiões polares até as desérticas passando do nível do mar e chegando a grandes altitudes (Dyer,1979; Dyer e Page 1985). Embora sejam mais conhecidas as pteridófitas terrestres de porte mediano, espécies arbóreas são destaques na fabricação de utensílios e até construção de casas.
No Brasil, o xaxim (Dicksonia sellowiana) é hoje oficialmente protegido por fazer parte da lista de espécies em via de extinção. A Azolla microphylla, espécie aquática, é também muito conhecida como adubo verde e utilizada em consórcio nas plantações de arroz. As briófitas, embora de pequeno porte, também possuem interessantes estratégias ecofisiológicas para superar as condições desfavoráveis (Silva et al., 2006). São mais de 6.000 táxons e, assim como as pteridófitas, presentes desde as regiões polares até as desérticas, do nível do mar a expressivas altitudes. Estão aderidas a substratos naturais como o solo (terrestres), pedras, caules (corticículas) e folhas, assim como em substratos urbanos. Por recobrir de forma contínua grande área, as taxas fotossintéticas são expressivas e a unidade retém grande