Produção animal do semiárido
Alberício Pereira de Andrade¹, Roberto Germano da Costa², Edson Mauro Santos³ 4e Divan Soares da Silva
1 Trabalho apresentado no 3º Simpósio Internacional sobre Caprinos e Ovinos de Corte – 3º SINCORTE, em João Pessoa, Paraíba, Brasil, Novembro 2007 (publicado com anuência da Coordenação do 3º SINCORTE). 2 Professor do CCA/UFPB – Pesquisador do INSA/MCT (albericio@uol.com.br) 3 Professor do CFT/UFPB – Pesquisador do INSA/MCT (betogermano@hotmail.com) 4 Bolsista - Pesquisador do INSA/MCT. Campina Grande, PB (edsonzootecnista@yahoo.com.br) 5 Professor do DZ/CCA/UFPB. Areia, Paraíba (divan@cca.ufpb.br)
Resumo - A Caatinga é rica em espécies forrageiras em seus estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo. A maioria das espécies vegetais participa significativamente da alimentação dos ruminantes, sendo que as gramíneas e dicotiledôneas herbáceas perfazem acima de 80% da dieta desses animais durante o período chuvoso. Com a chegada da estação chuvosa, que dura cerca de quatro meses, comumente há uma farta oferta de forragem. Porém, à medida que começa a estação seca, a disponibilidade de folhas secas, decorrentes da caducifólia, aumenta e se tornam cada vez mais importantes para os animais, principalmente dos caprinos. Estrategicamente, as espécies lenhosas são fundamentais no contexto de produção e disponibilidade de forragem no Semiárido brasileiro, principalmente, na época seca do ano. O grande desafio da pecuária nesse ecossistema é utilizar os recursos da caatinga preservando sua sustentabilidade. Várias alternativas de exploração têm sido propostas, porém quase todas apresentam grandes limitações em decorrência da alta variabilidade temporal e espacial da acumulação da fitomassa que está diretamente dependente das condições da precipitação da região. Este trabalho objetiva discorrer sobre as potencialidades das espécies forrageiras nativas do Semiárido