Gravidez
Numa relação sexual os espermatozóides são transferidos para a vagina e entram em contacto com o muco cervical. Apenas cerca de 1% dos espermatozóides conseguem atingir o útero. Estes, junto com o muco uterino, dirigem-se para as trompas de Falópio ao encontro do oócito II.
O oócito II possui barreiras para a penetração dos espermatozóides: a corona radiata, camada mais externa, composto por células foliculares, e a zona pelúcida, cama glicoproteíca situada após a corona radiata (Figura 1).
Os espermatozóides ao entrarem em contacto com a zona pelúcida induzem a reacção acrossómica – libertação das enzimas hidrolíticas contidas no acrossoma dos espermatozóides, que têm a função de perfurar a passagem para apenas um, desta zona até à membrana citoplasmática do oócito II.
Quando as membranas citoplasmáticas do espermatozóide e do oócito II entram em contacto rompem-se logo mas apenas a cauda e a cabeça do gâmeta masculino entram no oócito, o citoplasma fica de fora. Estes induzem a reacção cortical da membrana do oócito, ou seja, as células foliculares glandulares retraem-se, promovendo a exocitose das enzimas contidas nos grânulos corticais localizados na periferia. As enzimas libertadas durante esta reacção provocam modificações na zona pelúcida, levando ao seu endurecimento e à inactivação dos receptores, formando então a membrana de fecundação. Estas alterações impendem definitivamente, na maioria das espécies, a penetração de outro espermatozóide. Este contacto entre as membranas induz ainda a activação do oócito II sendo assim retomada a divisão meiótica que