Gravidez
Nesse período, compreendido entre a 1ª semana lunar e a 4ª, o zigoto é implantado no útero feminino, por um processo denominado nidação. Além disso, é nessa etapa que a placenta e o cordão umbilical começam a ser formados. Antes de explicar os demais eventos desse mês, é importante mais uma colocação: o fato de que, para facilitar os cálculos relativos ao desenvolvimento do futuro bebê, a semana da última menstruação é considerada como a primeira semana da gravidez. Assim sendo, é geralmente entre o fim da segunda semana e início da terceira que ocorre, de fato, a fecundação; já que é em torno desses dias que ocorre a ovulação. Antes de este evento ocorrer, o corpo feminino passa por algumas modificações, como o aumento da espessura do endométrio, que é a parede mais interna do útero, e a diminuição do muco cervical, facilitando a passagem dos espermatozoides, caso a mulher tenha relações sexuais nesse período. A fecundação ocorre, geralmente, nas trompas e em aproximadamente nove dias o zigoto será direcionado à cavidade uterina. Enquanto isso, e por muito tempo, ele passará por sucessivas divisões, duplicando seu tamanho a cada doze horas. Ao apresentar características semelhantes a uma bola compacta de células, podemos dizer que ele está em estágio de mórula. Depois, cerca de cinco dias depois da fecundação, com o surgimento de uma cavidade rica em líquido em seu interior, o zigoto inicia seu estágio de blástula, ou blastocisto. É nessa fase que ele se implantará no útero materno, em torno do 7º dia após a fecundação. Após a nidação, a placenta e o cordão umbilical começam a ser formados. Tais estruturas propiciam a respiração e nutrição fetal, a excreção de resíduos e a produção e transferência de hormônios. O saco gestacional, repleto de líquido amniótico, também é formado, protegendo o futuro bebê de traumas e infecções. Um dos hormônios produzidos na placenta é o gonadotrofina coriônica humana (HCG), que surge em torno da terceira semana. A