Gravidez na Adolescencia
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o número de adolescentes grávidas também está crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de 4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18% das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
A cada dia no Brasil e no mundo aumentam o número de jovens que tem a sua vida interrompida por uma gravidez não planejada. Um estudo recente comprovou que existe um grande número de mulheres adultas com dificuldade de engravidar enquanto meninas sem nenhum preparo engravidam.
Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.
Apesar de o aborto ser uma prática proibida no Brasil – salvo em alguns casos – mais da metade das adolescentes grávidas da classe média alta, fazem uso dessa prática, quando não podem ou não querem essa gestação, muitas vezes fazem isso com o apoio dos próprios pais que acham que não é a hora do filho assumir tal responsabilidade.
Isso não quer dizer que as adolescentes pertencentes a uma classe social mais baixa não praticam o aborto. Praticam sim, e pior, utilizam métodos caseiros que uma ”amiga” disse que dá certo, objetos pontiagudos para atravessarem o canal do útero, remédios sem indicação médica…, pondo em risco muito maior a sua vida, do que se fosse feito por um profissional qualificado num local adequado para tal procedimento.
Já não causa tanto espanto