Grandes doutrinas
Será apresentadas as grandes doutrinas econômicas - começando pela Antiguidade e Idade Média, as doutrinas mercantilistas, os fisiocratas, a escola clássica e seus economistas suas idéias e contribuições do mercantilismo até os dias de hoje.
INTRODUÇÃO:
Em períodos anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Nesse sentido, ela deveria orientar-se de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Os conceitos de troca, em Aristóteles, e preço justo, em Santo Tomás de Aquino, a condenação dos juros ou da usura encontravam sua justificativa em termos morais, não existindo um estudo sistemático das relações econômicas.
Uma primeira concepção liberal é a chamada escola fisiocrata (poder da natureza) que propunha que a economia funcionasse de acordo com suas próprias leis.
Existe consenso de que a teoria econômica iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith A RIQUEZA DAS NAÇÕES EM 1776 e que vários outros postulados contribuíram com o aperfeiçoamento da Teoria.
I - Antiguidade e Idade Média
As primeiras manifestações de um pensamento econômico aparecem em textos legais e religiosos. Alguns autores consideram que já o Velho Testamento revelava nítidas preocupações de ordem econômica, mas as primeiras tentativas doutrinárias ocorreram na Grécia. Inicialmente nos textos legislativos, como a constituição de Sólon (VI A.C.), que testemunha o conflito entre a classe comercial ascendente e a aristocracia agrária.
O pensamento grego desprezava o trabalho material produtivo e a atividade comercial. Era considerada indesejável a posse de ouro e prata. Nenhum cidadão podia possuir mais de quatro lotes de terra. Platão escreveu “O ouro e a virtude são como pesos colocados nos dois pratos de uma balança, de tal maneira que um não pode subir sem que desça o outro”.
Nas suas obras, Platão ocupou-se da organização da sociedade, da sua origem e