Grandes Chargistas Brasileiros
Angelo Agostini (1843-1910)
Italiano de Vercelli, Agostini foi o mais importante artista gráfico do Segundo
Reinado. Começou a fazer charges durante a Guerra do Paraguai e teve uma longa carreira por mais de 40 anos, tendo testemunhado e desnhado o fim da monarquia e o princípio da República.
Fundador da Revista Illustrada, por sua prolífera e importante obra hoje dá nome ao prêmio dado pela
Associação de Quadrinistas e
Cartunistas do Estado de São Paulo há
27 anos.
José Carlos Brito e Cunha (1884-1950)
Chargista, ilustrador, designer gráfico
Fez também esculturas, foi autor de teatro de revista, letrista de samba, e é considerado um dos maiores representantes do estilo art déco no design gráfico brasileiro.
Suas charges serviam de crônicas do
Rio de Janeiro, enquanto Capital
Federal.
Começou em 1902 na revista O
Tagarela, mas logo despontou, chegando inclusive a se tornar editor das revistas O Malho e Para Todos.
PÉRICLES DE ANDRADE
Péricles de Andrade Maranhão (1924-1961)
Pernambucano, Péricles só começou começou a publicar suas charges em nível nacional em 1942 quando se mudou para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar na revista A
Cigarra, dos Diários Associados. No ano seguinte, já na O Cruzeiro, lançou o personagem O Amigo da Onça.
O personagem se tornou um imenso sucesso. Substituindo até o Juca Pato, criado por Belmonte, no imaginário popular. O Amigo da Onça, sempre focado no humor e na crônica de costumes foi personagem certo para os anos dourados pré-ditatura, mas, acabou engessar seu criador que chegou mesmo a odiá-lo.
DITADURA
Ziraldo Alves Pinto (1932-)
Jornalista, cartunista, quadrinista, chargista, artista plástico, entre inúmeras outras atividades, Ziraldo deu início a sua carreira com uma coluna na
Folha de Minas em 1954, mas, só ficou famoso três anos depois quando chegou a O Cruzeiro.
Em 1960 lançou a revista Turma do Pererê, primeira dedicada a
um