grafeno
Nos últimos anos, a tendência para obter equipamentos melhores foi apostar na miniaturização dos componentes. Porém, conforme essa tecnologia mostra sinais de desgastes e tornam-se mais difícil alcançar desempenhos elevados, aumentam os esforços na busca por materiais baratos que sejam capazes de substituir o silício. A aposta de material para os componentes do futuro é o grafeno, uma forma pura de carbono descoberta em 2004. Enquanto o silício suporta no máximo freqüências entre 4 a 5 GHz, no grafeno, esse valor pode ultrapassar dos 500 GHz devido às particularidades do material.
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo mostra as vantagens e desvantagens da substituição do silício pelo grafeno em fabricações de componentes eletrônicos com desempenhos mais elevados.
Desenvolvimento teórico
O que é o grafeno?
O grafeno é constituído por uma camada extremamente fina de grafite, o mesmo material encontrado em qualquer lápis comum. O que torna o material especial é a estrutura hexagonal (fig. 1) com que seus átomos individuais estão distribuídos, que gera uma folha plana que, se enroladas, geram nano tubos de carbono.
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(fig. 1)
O nome vem de grafite + -eno. O nome grafeno foi apresentado pela primeira vez em 1987 por S. Mouras e colaboradores enquanto estudavam as camadas de grafite intercaladas por compostos.
Utilização do grafeno.
Em um transistor, uma pequena corrente elétrica é utilizada para controlar uma porta por onde passa uma corrente muito maior: o componente funciona como uma chave que liga ou desliga a corrente conforme a necessidade do dispositivo.
Como o grafeno é um material extremamente fino e que permite que cargas elétricas fluam com facilidade, se mostra como uma alternativa ao silício na construção de transistores ainda mais eficientes.
Além de servir para a construção de transistores e multiplicadores de frequência, já se cogita utilizar o grafeno como substituto para o índio, material raro utilizado para a fabricação de