Graduação
Com a instalação definitiva do aldeamento dos índios Tarumã na margem direita do rio Negro, teve inicio, em 1694, a história do povoado de Santo Elias do Jaú, cuja vida girou em torno de atividades extrativistas, de pesca e dos trabalhos de catequização de outros povos indígenas do baixo rio Negro: Aroaqui, Manao, Tucum, Baré.Os jesuítas não atuavam mais nessa área .Desde 1693, por decisão do rei de Portugal, as diversas ordens religiosas haviam demarcado seus respectivos distritos missionários, ficando os jesuítas com a incumbência de evangelizar os índios ao sul do rio Amazonas.Santo Elias do Jaú ficou com os padres mercedários e, mais tarde, com os carmelitas .No século XVIII, os Juma e os Mura passaram a constituir os principais grupos indígenas da área.Esse período de reorganização da atividade missionários dos portugueses na Amazônia coincide com os primeiros anos Santo Elias do Jaú. Foi um período de relativo isolamento e autonomia para os Tarumã aldeados, pois a presença dos padres foi relativamente pequena naquele trecho meridional do rio Negro vizinho á boca do Jaú. (Pg.25) Diziam os oficiais da Câmara: “O rio das Amazonas é grande e dilatado, povoado de uma e outra parte de inumeráveis gentios.Cada um dos seus rios é um reino opulento de gentio em que não bastavam cinco missionário”.As missões mais a oeste localizavam-se no rio Urubu e no rio Negro.No Urubu, havia um missionário da ordem das Mercês vivendo de forma permanente e ocupando-se de cerca de vinte aldeias indígenas desse rio.No aldeamento dos Tarumã do rio Negro , não havia nenhum missionário vivendo permanente.Era o missionário mercedário do rio Urubu que, ás vezes, quando lhe sobrava tempo, faziam longo percurso até o Aruim antes de 1694 e mais tarde, até Santo Elias do Jaú, para visitar os Tarumã do rio Negro.Com todos aldeamentos missionário começavam, invariavelmente, em torno do levantamento de efeito catártico de uma grande cruz, seguindo, com o passar do tempo, da