Graduação

Casa Bandeirista, contexto histórico
Por: Vanessa Oliveira

Os Reinos católicos de Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, 1495, dividindo e delimitando seus territórios.
Para garantir a ocupação da porção portuguesa das terras americanas entre 1534 e 1536, o Rei de Portugal Dom João III dividiu o Brasil em capitanias Hereditária. (entregar para nobres com relação a coroa portuguesa).
O objetivo era de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho. O sistema não funcionou muito bem, apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivo do fracasso: a grande expansão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques dos indígenas.
As Capitanias Hereditárias não se desenvolveram igualmente forçando uma redistribuição de terras.
No final do século XVI, a capitania de São Vicente tornou-se o principal ponto de avanço em relação ao sertão.

Desde 1530, a concepção que os portugueses faziam de seu território era determinada pelas fronteiras naturais, representada pelos grandes rios. (na prática o Brasil era visto como uma grande Ilha)
Sendo os portugueses um povo de navegantes, e dada a grande quantidade de rios em território brasileiro, a penetração no interior do continente foi regida pelos cursos das águas fluviais.
As bacias fluviais determinavam também as zonas ocupadas pelas populações indígenas. Apesar de não terem fronteiras definidas, essas populações defendiam seus territórios por meio de guerras.
(Com a chegada dos colonizadores, essas inimizades ancestrais foram transferidas para as alianças feitas com os portugueses e espanhóis.)

A complexa rede fluvial formada pelos rios Grande, Pinheiros, Tamanduateí e Tietê fazia do planalto de Piratininga uma base ideal para a operação de avanço em direção às bacias dos rios Paraguai, Paraná e Uruguai. Ao