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Cobra é o nome dado a répteis rastejantes, de corpo alongado e sem patas. Na verdade, chamar esses animais de “serpentes” é mais correto, já que “cobra”, em alguns países, é uma palavra usada somente para falar das najas, encontradas na África e na Ásia. Existem, somente no Brasil, pelo menos 370 espécies de serpentes, de variados tamanhos, formas e cores.
Ao contrário do que muita gente pensa, são poucas as espécies de serpentes capazes de causar danos aos seres humanos. Dentre elas, as que mais despertam medo são as peçonhentas.
Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno muito concentrado e possuem, em seu corpo, uma estrutura capaz de inocular (“injetar”) essa substância: a peçonha. No caso das serpentes peçonhentas, elas possuem dentes com modificações que permitem com que isso seja feito.
As serpentes peçonhentas do Brasil possuem algumas características em comum que permitem com que sejam identificadas e diferenciadas das espécies que não inoculam veneno, tais como as jiboias, salamantas, sucuris, dormideiras e caninanas.
A primeira característica é a presença da fosseta loreal, uma estrutura que fica entre os olhos e as narinas da serpente.
Cobras peçonhentas têm fosseta loreal (seta).
Todas as serpentes peçonhentas do Brasil possuem essa estrutura, somente a coral-verdadeira que não.
A cobra coral é uma serpente facilmente identificável, já que possui um padrão de cor bem conhecido, com a presença de anéis vermelhos, pretos e brancos em todo o seu comprimento (algumas vezes, amarelo também, geralmente substituindo a cor branca). No entanto, existem as corais verdadeiras, que são peçonhentas; e também as falsas. Todas elas são muito parecidas, sendo bem difícil distingui-las.
Exceto as corais-verdadeiras, todas as outras serpentes peçonhentas possuem cabeça triangular.
Além de cabeça triangular, a jararaca, urutu-cruzeiro, jararacuçu, jararacão, cortiara e caiçara; possuem um padrão na pele bem