Graduação

Universidade Federal de Goiás.
Catalão, 23 de outubro de 2013.
Aluna: Priscila Mesquita
8° Período de Psicologia

Passos, Elizete. Ética e psicologia: teoria e prática/ Elizete Passos. – 1. Ed. – São Paulo: Vetor, 2007. O segundo capítulo do livro, intitulado “Bioética: Uma nova orientação ética” se inicia trazendo os pós e contras dos avanços da ciência e da tecnologia. Como a própria autora afirma ao mesmo tempo em que novas tecnologias representam melhores condições de vida para os seres humanos, entre outros benefícios, também significam ameaças se mal utilizados, ou seja, sem consciência, compromisso social e responsabilidade. Há quem diga que as tecnociências manipulam o ser humano, destruindo sua natureza, seus sentimentos e sua afetividade. Concordo com ambos os argumentos, mas acredito principalmente que as ciências traz a capacidade de uma melhora substancial a vida humana, por isso compartilho com a afirmação de Passos, que o caminho não é de rejeitá-la, mas usá-la com ética.
Para isso veio à bioética que tem como “finalidade inaugurar uma nova forma de olhar, cuidar e orientar o poder humano, revigorado com o avanço da ciência e da técnica.” (Pg. 39), mas o mais importante é que a bioética não impede o crescimento da ciência e os benefícios que ela poderá trazer para a vida, mas não permite também que ela caminhe sem limites e possa tornar-se ameaçadora.
Não teria como falar de bioética, sem expor a forte influência de orientações tradicionais, recebidas de pessoas ligadas a igreja, mas concordo com o autor Pegoraro, 2002, de que a pessoa autônoma é que decide o que é bom para si, como a ética fenomenológica.
No Brasil foi elaborada a Resolução 196, que surge como um instrumento orientador, mas também regulador das pesquisas com seres humanos no País, seguindo os princípios básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça.
Gostaria que não precisássemos de lei ou imposições ao ser humano para que se tenha compromisso