Graduando
Aluno: Leonardo Ramalho Motta Ferreira
Matrícula: 07/49133
Métodos Sociológicos
Trabalho 1
Questão:
O Método e a Pesquisa Sociológica, intuição ou técnica?
Introdução
Muito se discute à cerca do que pode vir a ser a melhor forma de desenvolver uma pesquisa sociológica. Dentre estas discussões, temos o início de toda uma tradição de epistemologia e metodização enunciada pelos primeiros grandes “pais” da sociologia, contra uma corrente idéia de que o método tem se tornado uma espécie de obsessão para muitos de nossos colegas contemporâneos, e buscam uma espécie de relativização do próprio método. O que está mais certo? O que vale mais para o Sociólogo e Pesquisador, técnica ou ? Qual a melhor forma de se lidar com o ensino, prática e desenvolvimento de toda uma disciplina que visa ao mesmo tempo ser cientifíca e enfrentar as especificidades científicas do seu principal objeto? Custo a crer que a resposta para essas perguntas possa pender, de forma satisfatoriamente prudente, para um lado ou para o outro dentro desta pequena disputa que não deixa de ser também metodológica. Alguns autores serão levados em consideração aqui neste pequeno trabalho. Dentre eles Robert A. Nisbet em seu texto Sociologia como uma forma de arte tomará um local central na discussão. Nisbet advogou a favor de uma sociologia mais intuitiva citando, inclusive, grandes nomes da sociologia e comparando-os com artistas de grande renome. Tentando comprovar algo sobre a similaridade de um processo mental entre esses ditos “gênios”, cada qual em sua área. Processo mental pelo qual o autor acha que estas grandes idéias que atravessaram a prova da história tem em comum com as grandes obras de arte. Outros autores advogaram por um fazer sociológico, bem como as considerações feitas por João Ferreira Almeida em seu texto Velhos e Novos aspectos da epistemologia das Ciências Sociais . As afirmações de Almeida parecem porém pender mais para um lado de equilibrar as