Graduando
CAMILA DAGOSTIN BITTENCOURT
NATALIA COELHO DA SILVA FLORIANO
ACIDEZ E ALCALINIDADE
Tubarão
2013
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
CAMILA DAGOSTIN BITTENCOURT
NATALIA COELHO DA SILVA FLORIANO
ACIDEZ E ALCALINIDADE
Relatório apresentado à disciplina de Química Analítica III do curso de Química Industrial da Universidade do Sul de Santa Catarina.
Profª.: Márcia Luzia Michels
Tubarão
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 ACIDEZ E FONTES DE ACIDEZ NAS ÁGUAS
Segundo Roque Passos Piveli, acidez de uma água pode ser definida como sua capacidade de reagir quantitativamente com uma base forte até um valor definido de pH, devido à presença de ácidos fortes (ácidos minerais: clorídrico, sulfúrico, nítrico, etc.), ácidos fracos (orgânicos: ácido acético, por exemplo, e inorgânicos: ácido carbônico, por exemplo) e sais que apresentam caráter ácido (sulfato de alumínio, cloreto férrico, cloreto de amônio, por exemplo).
O gás carbônico é um componente habitual da acidez das águas naturais. Vale lembrar que o gás carbônico dissolvido na água representa o ácido carbônico, através do seguinte equilíbrio químico:
CO2 + H2O→ H2CO3
Portanto, embora o gás carbônico não chegue a provocar profundas condições de acidez nas águas, é um componente importante por estar sempre presente, mediante sua dissolução na água proveniente da atmosfera, por diferença de pressão parcial (Lei de Henry) ou por resultar, em caso de águas poluídas, da decomposição aeróbia ou anaeróbia da matéria orgânica. Isto ocorre também no hipolímnio de lagos estratificados e em águas subterrâneas, especialmente aquelas com níveis reduzidos de carbonatos, pois estes reagem com o gás carbônico formando bicarbonatos. O gás carbônico é bastante solúvel na água, podendo normalmente ser encontradas concentrações deste gás bem superiores às de oxigênio dissolvido.
Os ácidos minerais surgem em águas naturais