Graduando

Docência Universitária com profissionalismo

No início do século XX, mas precisamente nos anos 1930, o ensino era voltado para formar um profissional capaz e responsável pelo desenvolvimento de sua comunidade. A Universidade de São Paulo (USP) foi uma das grandes instituições nacionais a se preocupar com processos de ensino-aprendizagem voltados para a integração entre as teorias de ensino e os valores sociais, éticos, políticos e econômicos, os valores humanos e ambientais presentes e decorrentes da solução técnica apresentada. Ao repensar o trabalho do profissional na docência, essa instituição iniciou em nosso país um processo de incentivo à pesquisa voltado para a realidade concreta que permanece vivo até nossos dias. Apesar dos contratempos com a ditadura militar, a USP seguiu com seu propósito de formar o pesquisador, o cidadão, o profissional, numa coparceria entre professor-aluno e aluno-aluno, visando uma atitude de compreensão mais abrangente da realidade, com ênfase no aprendiz como sujeito do processo de ensino-aprendizagem.
O professor não é mais visto como um obstáculo ao ensino, mas como participante do processo de aprendizagem, incentivando a pesquisa e, com isso, pesquisando e construindo conhecimento numa coparceria com entre os sujeitos da aprendizagem. Nesse sentido, o professor deve dominar uma área de ensino e, através da pesquisa, produzir conhecimento atualizado e que possa ser discutido entre seus alunos. O professor, na visão atual, é um sujeito do processo de aprendizagem, que deve buscar e construir conhecimento em parceria com os alunos.
Porém, para ser visto enquanto profissional, o professor precisa dominar pelo menos quatro eixos da área pedagógica, a saber: No processo de ensino consiste o objetivo máximo da docência, que é a aprendizagem dos alunos. Em geral, o professor deve ser alguém preocupado com os processos envolvidos na aprendizagem, sejam eles cognitivos, emocionais, afetivos, de habilidades, de formação de