graduando em quimica
1. ÉTICA
Em filosofia, é a área que estuda os valores morais.
Reflete sobre o bem e o mal, o que é certo ou errado e procura responder, por exemplo, se os fins justificam os meios ou os meios justificam os fins. A partir de Sócrates
(470 a.C-399 a.C.), a filosofia passa a se ocupar de problemas relativos ao valor da vida, ou seja, das virtudes.
O primeiro a organizar essas questões é Aristóteles. Em sua obra destacam-se os estudos da relação entre a ética individual e a social e entre vida teórica e a prática. Ele também classifica as virtudes. A justiça, a amizade e os valores morais derivam dos costumes e servem para promover a ordem política. A sabedoria e a prudência estão vinculadas à inteligência ou à razão.
como fim em si e não como meio para alcançar algo, é o principal motivador da conduta individual. Hegel divide a ética em subjetiva ou pessoal e objetiva ou social. A primeira é uma consciência de dever; a segunda, formada por costumes, leis e normas de uma sociedade. O estado reúne esses dois aspectos em uma “totalidade ética”.
Nietzsche critica a moral tradicional, derivada da religião judaico-cristã, pelo fato de subjugar os instintos e paixões à razão. Essa é a “moral dos escravos”, que nega os valores vitais e promove a passividade e o conformismo, resultando no ressentimento. Em oposição a ela, propõe a
“transvalorização de todos os valores”, que funda a “moral dos senhores”, preconizado a capacidade de criação, de invenção, de potencia. O ser humano que assim consegue superar-se é o super-homem, o que transpõe os limites do humano. 2. ÉTICA CRISTÃ E ÉTICA ILUMINISTA
a. ÉTICA CRISTÃ
Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objetivo do homem e a prática do bem, um meio de atingila. Para os filósofos cristãos, a natureza humana tem destino predeterminado e Deus é o