Graduanda
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM GESTÃO ESCOLAR
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira – quem é e como vive.Editora UFMG, Belo Horizonte, MG, 2011. In: SENSO COMUM E JUSTIFICAÇÃO DA DESIGUALDADE. Cap. 2 , p. 41 a 47. O texto começa falando do sentimento de pertencimento a uma nação, o que faz com que as pessoas se sintam brasileiras e como, mesmo a maioria não sendo um profundo conhecedor do funcionamento da sociedade, essas pessoas sabem as regras básicas de convívio. E o autor explica que é através do senso comum. E ele faz outro questionamento, que é se há uma ligação entre o que os intelectuais estudam, analisam- uma vez que estes têm tempo para isto- e a grande maioria da sociedade que não tem tempo para tais reflexões pois estão ocupados trabalhando em outros campos que não o intelectual. E o autor diz que sim. Que, novamente, através do senso comum, há esta ligação. Bem, assim como na antiguidade, só os ricos podiam participar ativamente da vida política, hoje ainda é assim. E outra coisa que apenas condensou, foi a condição abstrata de igualdade dos tempos da Revolução Francesa. A liberdade continua abstrata, mas tem-se uma sensação de que hoje somos mais iguais porque no passado as divisões eram bem marcantes devido ao sangue, etc. Hoje, com a falácia da meritocracia, essas diferenças estão diluídas. Tem-se a sensação de que a liberdade está mais ao alcance, que só depende do esforço e da determinação de cada um. A alienação social do indivíduo e o seu silenciamento, faz com que ele aceite que a sociedade é justa, mas ele teve o azar de nascer em uma família errada. E desta forma ele não sobe na vida devido à preguiça, inércia, maldade, etc. O autor diz que a família é a fonte de transmissão dos valores da ideologia da classe dominante. O filho é treinado a comer na hora certa, arrumar seu quarto, fazer a lição de casa. Ensina o autocontrole e a disciplina e mostra valores morais de como ser “gente”,