graduanda

A DOCUMENTAÇÃO COMO MÉTODO DE ESTUDO PESSOAL SEVERINO, Antonio Joquim. Cap. II - A documentação como método de estudo pessoal. In, Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

A otimização do processo ensino e aprendizagem no que diz respeito às técnicas de apreensão da leitura e consequente assimilação do conteúdo, mas principalmente da apropriação do seu contexto de uma forma dinâmica, ativa, crítica e racionalmente organizada passa necessariamente pela adoção de técnicas inovadoras de leitura e documentação textual, sobretudo quando se trata do estudo pessoal. Daí que a técnica do fichamento constitui a mais comum e plausível delas. O enfoque na técnica de documentação ocorre por razões práticas que ela proporciona, seja do na modalidade de documentação temática, documentação bibliográfica ou a documentação geral. A documentação temática orienta o registro do objeto de estudo colhendo-se elementos (temas e subtemas) identificados no texto em questão ou extraídos de outra forma de apresentação, que constituirão a “espinha dorsal” do mesmo. Na prática, são os tópicos mais importantes apreendidos da leitura, da aula, etc. Observa-se que as citações que porventura possam se fazer necessárias devem obedecer às regras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo o mesmo procedimento aplicado caso deseja-se realizar a documentação bibliográfica, como outro método de apropriação e organização da leitura. Diferente das modalidades anteriores, a documentação geral não centra seu trabalho na organização do texto em si, seus temas e subtemas para seu eventual fichamento e sim, uma organização das fontes utilizadas no estudo, na análise textual, na pesquisa de tema específico, etc. Trata-se, portanto da documentação organizada dos materiais chamados “perecíveis” utilizados sob as mais diversas origens e formatos. Organizar-se-ão em títulos utilizados de acordo com o conteúdo abordado, servindo de base para futura organização