graduanda

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS – BACHARELADO
DISCIPLINA: TEORIA POLÍTICA I

TEMA DA RESENHA:

A definição de Estado em que “a máxima organização de grupo de indivíduos sobre um território em virtude de um poder de comando” Bobbio (2012) é suficiente quando complementada pela ideia de Weber (2005) que diz que “sociologicamente, o Estado não se deixa definir a não ser pelo específico meio que lhe é peculiar, tal como é peculiar a todo outro agrupamento político, ou seja, uso da coação física”.
Estas duas citações exemplificam como o Estado exerce a função de organizar a sociedade para evitar o seu retrocesso às origens primitivas, onde é estabelecido um sistema de leis para a manutenção da ordem, cujo é o único que tem a exclusividade legítima para impor-se através da força física.
“O Poder é algo que o “Estado” e a “Política” tem em comum (e é inclusive a razão da sua intercambilidade)” Bobbio (2012). Há também uma partição dos tipos de poder em que o mesmo autor cita: o poder econômico, que se vale da posse de certos bens; o poder ideológico, que se vale da posse de certos saberes; e o poder político, cujo meio específico é a força. Para Weber (2005) o conceito de Poder é a razão interna que justifica a dominação, existindo também três tipos: o poder tradicional, que o patriarca ou senhor de terras exercia; o poder carismático, exercido pelo profeta ou pelo dirigente guerreiro eleito; o poder legal e racional, que a autoridade fundada na obediencia que reconhece as obrigações conforme estatuto estabelecido.
As formas de tripartição de poder dos dois autores são contemporâneos com os dias de hoje, tendo em vista a possibilidade de se observar a presença desses fundamentos principalmente no âmbito da política e na forma em que a sociedade é regida e os indivíduos se relacionam, dependendo apenas das influências culturais de cada lugar.
Segundo Bobbio (2012) “Política é uma forma de Poder distinta