É confuso entender o que se passa por essa mescla de situações que acreditamos ser a construção de nossa felicidade. Não conseguimos entender o que é ESSE, que se diz um sentimento, que nos deixa na posição de pessoas adaptáveis ao que o destino nos proporciona, pura e simplesmente porque acreditamos nessa sensação que extrapola os limites do entendimento e nos leva a conhecer uma parcela do incondicionado que subjaz somente a natureza DIVINA. Absurdo seria não acreditar que essa realidade adocicada diariamente por nossas atitudes, não seja algo que constrói nossos objetivos ao lado das pessoas a quem amamos, principalmente se em meio a elas existir um SER que se destaca por obra misteriosa do destino que não se mostra, mas que simplesmente deixa-se ser acontecimento. Fatalmente bem amparado, vislumbro os momentos de perfeição que me sustentam como ser falível, que não se limita a dizer ser composto de uma natureza humana, pecadora e limitada frente à arquitetura de nossa vida. As bases que estamos construindo devem ser compostas de uma matéria de primeira qualidade, que em meio às nossas capacidades, descrevo como um elemento fundamental: o nosso amor. O amor revela as qualidades sublimes e ocultas do que ama o que nele há de raro, de excepcional: nesse aspecto facilmente engana quanto ao que nele há de habitual. Não estipulando limites para defini-lo, reprovar nossa incapacidade não nos faz seres piores ou, como já dizia o poeta, incapazes de procurá-lo nas extensões ilimitadas de nossa vida. O ilimitado, o incondicionado, esses são fatores que não nos cabem questionar, mas sim que nos servem de ferramentas por nossas condições, na construção do saber distinguir o que de melhor precisamos para levar a quem amamos a experimentar o que de saboroso podemos oferecer. Uma condição básica, angustiante, incômoda, difícil e escolhida por poucos é o que tento definir a titulo de conhecimento, sobre a natureza subjacente à nossa condição humana: a