graduado

O Brasil ainda que, nas últimas décadas, tendo experimentado um expressivo avanço no desenvolvimento rural, ainda tem muito a fazer para promover o bem estar no campo. O país conta no início deste século com mais de 350.000 proprietários rurais, dos quais mais de 90% constitui-se de pequenos e médios proprietários, indicando que a preocupação do governo brasileiro com a agricultura familiar caracteriza-se, como essência estratégica, por assegurar maior participação do pequeno agricultor no agronegócio brasileiro e permitir a ele acesso à tecnologia alternativa de produção. Nos países desenvolvidos do mundo, foi a incorporação de tecnologia transformativa dos produtos produzidos nas propriedades, que os encorajou a permanecer na atividade agropecuária, porque os permitiu conquistar um melhor nível social, pelo acesso aos direitos constitucionais, assegurados igualitariamente a todos os cidadãos daqueles países. No Brasil este será também o caminho a ser trilhado, impondo-nos, para tanto, permitir que os conhecimentos científicos e tecnológicos gerados pelas instituições de pesquisa do país possam chegar ao pequeno produtor e garantir que eles possam estar integrados nos grandes projetos geradores de riqueza para o país. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná tem trabalhado no desenvolvimento de tecnologia agropecuária, que pressupõe um modelo econômico descentralizador, ou seja, tem se preocupado com um modelo convergente e aglutinador dos pequenos produtores para projetos tecnológicos de pequeno a médio porte. Destaque pode ser feito para os projetos: de agroecologia, de processamento de óleos essenciais, de produção de biodíesel, de criação de animais silvestres alternativos da fauna brasileira, de processamento mais eficiente de produtos agrícolas na própria propriedade, entre outros. O Fórum Paranaense de Agricultura Familiar, a ser realizado na PUCPR, foi o resultado da visão que vem sendo implementada pelos seus professores, onde a agricultura familiar