Graduado

Com o objetivo imediato de reduzir o nível agregado das importações, o governo foi forçado a adotar o monopólio cambial com uma taxa única desvalorizada e com um sistema de controle cambial similar ao vigente entre 1931 e 1934, devido a escassez de divisas logo após o golpe de novembro de 1937, o forte aumento das importações e da ordem de 40% entre 1931 e 1934. Na verdade, eram uma repetição de uma situação comum na economia brasileira, as “crises cambiais”.
Somente após o inicio da segunda guerra, em 1941, o país passou a apresentar uma balança comercial superavitária, com o aumento das exportações para os países aliados e a recuperação dos preços do café, em um momento de forte redução das importações.
O pós-guerra e o crescimento industrial
Depois da guerra, Dutra foi eleito, iniciando seu governo com princípios liberais de Bretlon Woods e da policia seguida pelo governo Truman. Julgava-se que o Brasil era credor político dos Estados Unidos, a potência capitalista dominante, em função de sua colaboração com os aliados na segunda guerra. Acreditava-se que uma política liberal de cambio seria capaz de atrair investimentos diretos estrangeiros, equilibrando estruturalmente o balanço de pagamentos brasileiro. O resultado foi uma queima das divisas, só em parte gasta com importações de máquinas e matérias-primas essenciais.
Com a recuperação dos preços do café, a partir de 1949, a balança comercial passou a apresentar superávits expressivos.
A conjunção de uma taxa de cambio sobrevalorizada com controle cambial, a partir de 1947, produziu um triplo afeito em benefícios da industrialização substitutiva de importações: um subsidio as importações de bens de capital e bens competitivos. Apesar da pouca preocupação do governo Dutra com o crescimento industrial, a política do Banco do Brasil de crédito industrial cresceu 38%, 19%, 28% e 5% nos anos de 1947 a 1950, respectivamente.
A única tentativa de intervenção planejada do Estado no governo Dutra foi o plano