Graduada
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Letras
Letras Português Licenciatura – 4º ano
Linguística III
Segunda avaliação parcial do segundo bimestre
Maringá
2013
Cláudia de Godoy Braz
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Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação do segundo bimestre da disciplina de Linguística III.
Orientação: Prof. Dulce Elena Coelho Barros
Maringá
2013
É por meio da linguagem que os indivíduos se organizam enquanto sociedade, uma vez que, a partir dela se estabelecem as relações interpessoais, identitárias, econômicas, políticas e hierárquicas da sociedade na qual o mesmo está inserido. A linguagem, assim como o discurso, é, portanto, uma prática social e uma forma de interação entre os indivíduos. Os discursos são poderosas ferramentas capazes de criar situações, construir conhecimentos e crenças e mediar as relações de poder que se estabelecem socialmente. Desse modo, a linguagem deve ser vista como uma forma de modificar a realidade e a sociedade que a cerca, e não apenas como mera representação da realidade a sua volta.
Por ser uma ferramenta indissociável das práticas sociais, a linguagem tem poder constitutivo, ou seja, participa ativamente na construção identitária do indivíduo permitindo que ele constitua seu espaço na sociedade que ocupa. O discurso que utilizamos, tanto em sua estância formal, quanto no que diz respeito ao conteúdo, carrega uma série de traços capazes de denunciar o gripo social ao qual pertencemos e as ideologias arraigadas ao nosso discurso. Assim, ao nos valermos de um determinado ditado popular, por exemplo, estamos nos expressando de uma forma de caracteriza e categoriza as nossas palavras e o nosso discurso de acordo com o grupo social ao qual pertencemos. Assim, o poder constitutivo do discurso se expressa nas práticas linguísticas cotidianas, por meio das expressões e termos que utilizamos e da carga semântica e ideológica que eles carregam.
De acordo com