graduada
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), planta medicinal “é todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos” (OMS, 2000).
As plantas para fins medicinais são utilizadas há muito tempo pela população e é considerada uma das mais antigas formas para o tratamento e prevenção de doenças (VEIGA; PINTO; MACIEL, 2005). No inicio da década de 90, a OMS divulgou que 65-80% da população fazia o uso de plantas medicinais como única forma de tratamento e cuidado com a saúde (AKERELE, 1993).
O uso de plantas para fins medicinais deve deixar de ser apenas uma cultura de povos para ser vista como ciência, a fim de ser estudada e aperfeiçoada e assim ser difundida por toda a população como uma alternativa para o tratamento de doenças o que pode trazer grandes benefícios aos usuários desse produto (Tomazzoni et al., 2006).
Constantemente são encontradas novas moléculas com ações farmacológica bem desenvolvida que são mostrada em livros, artigos, como por exemplo, o taxol, a forscolina, e artemisinina, etc. Com isso, vale ressaltar que as plantas tem um papel fundamental tanto na medicina popular quanto na pesquisa para obtenção de novos fármacos que até hoje são bastante utilizados na terapêutica (TESKE; TRETINI, 1997).
A indústria farmacêutica tem colocado em pratica novas formas para o descobrimento de princípios ativos e seus derivados provenientes de plantas, tudo isso porque as bactérias estão se tornando resistentes aos medicamentos já existentes no mercado, devido ao uso indiscriminado e irracional de fármacos, principalmente antibiótico (BUSH, 1999; GINESTE, 1999; RAN, 2000). Com o grande número de bactérias resistentes aos antibióticos usuais, novos fármacos de origem vegetal podem ser uma saída par esse problema (LU et al., 2007; Mbwambo et al., 2007).
Como as bactérias estão se tornando cada vez mais resistentes à diversos