Graduada

FACILITAR é...

1. “Hoje sei que facilitar é estar totalmente presente. Busco acompanhar o processo com suavidade, e constato como as pessoas redecidem e mudam, muitas vezes, sem nenhuma grande explosão provocada tecnicamente. A catarse pela catarse nada serve”.
2. Para o facilitador centrado na técnica, é importante apresentar-se como potente. É um enfoque para o genérico, coletivo, que nega a singularidade, o individual;
3. O facilitador centrado na pessoa é aquele que compreende a relatividade dos métodos e técnicas, estando disposto a atirá-los sem piedade numa lata de lixo, à medida que dificultam ou limitam o encontro com o outro na sua individualidade, o que conduz à transformação;
4. O facilitador centrado na pessoa é aquele que possui a capacidade de se colocar aberto e receptivo, silencioso internamente, ao ouvir o outro, para só então lhe responder;
5. O primeiro tende a apresentar-se e a sua técnica; o segundo ocupa-se de apresentar o outro a si mesmo.
6. Um facilitador pode facilitar como uma parteira, fazendo com que o outro dê a luz a si mesmo;
7. É aquele que olha diretamente para o outro sem intermediário ideológico, sem lentes teóricas condicionantes. Centrar-se na pessoa é uma arte difícil e delicada, apenas possível para aquele que já esteja centrado em si mesmo;
8. É indispensável que o facilitador se cuide e faça sua própria psicoterapia, para ampliar seu auto-conhecimento, já que ele é seu instrumento essencial de trabalho. Se a pessoa não cuidar de si como poderá cuidar dos outros?
9. Facilitar é testemunhar ativamente o processo da pessoa funcionar e se relacionar, reeditando sua vida em cada momento de sua expressão global no aqui-e-agora. Antes de tudo, o facilitador PRECISA SER UMA TESTEMUNHA;
10. Quem não tem permissão para errar, não tem permissão para criar e não tem permissão também para fazer. Quem não se permite errar, está impedindo de se arriscar e, portanto, de viver no sentido de expansão e evolução.
11. Errar não