GPS x Falhas
Neste trabalho iremos fazer a relação do aparelho GPS com as falhas geológicas. No que esse sistema pode beneficiar o estudo geológico? Primeiro iremos entender o funcionamento do GPS: O que está por trás do GPS é um conjunto de 24 satélites, que giram em volta da Terra em seis planos orbitais a cerca de 20.200 quilômetros de altitude. Assim, 24 horas por dia, há sempre pelo menos quatro satélites "visíveis" para cada aparelho receptor. Esse eficiente sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas previsíveis. Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno, o qual marca a hora com uma precisão de nano segundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele “saiu” do satélite. Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou a chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata. Agora que já sabemos como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão. Os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Que nada mais é que a interseção de três circunferências feitas por três satélites. Este princípio é chamado de trilateração (ilustrado na figura 1). Um quarto satélite é necessário para determinar a altitude em que você se encontra. O princípio do cálculo é o mesmo, mas envolve alguns números e fórmulas extras por tratar-se de um espaço tridimensional.
Dois cientistas americanos apresentaram um novo sistema que, segundo eles, pode melhorar a confiabilidade das previsões de terremotos a longo prazo. Os cientistas Paul Seagall e Kaj Johnson apresentaram o método na