Governos Ditadores: Influencias no Ensino Nacional
Introdução
Capitulo I: Segunda Guerra Mundial Causas e Conseqüências
1.1. A Guerra Fria
1.2. A Escolha: Eixo ou Aliados
Capitulo II: A Política a Serviço da Restrição Educacional
2.1. Aparelhos Ideológicos
2.2. Educação para Indústria
2.3. Entre o Público e o Privado
Capitulo III: A Recusa
3.1. O Trânsito
3.2. As Reformas de Base
3.3. A Reforma na Educação
Capitulo IV: O Sistema Paulo Freire
4.1. A “Campanha De Pé No Chão também Se Aprende A Ler”
4.2. Movimento de Educação de Base
4.3. Centro de Cultura Popular
Capitulo V: Em Direção ao Golpe
5.1. Ditadura
5.2. Educação pela Opressão
Capitulo VI: Em Defesa da Escola Pública
6.1. Educação Moral e Cívica
6.2. Os Anos de Chumbo
Capitulo VII: A sucessão
7.1. O Papel do IPES-IBAF
7.3. O Papel do ISEB
7.4. A Reforma Universitária
Considerações Finais
Fontes Bibliográficas
Introdução
Atualmente grande parte das escolas públicas encontra-se ao acaso em estado de abandono, as leis que através dos anos fizeram com que o ensino público perdesse qualidade, o transformaram em sinônimo de incapacidade, enquanto as instituições particulares proliferaram-se como “estabelecimentos comerciais” com seus mantenedores desejosos dos insucessos de sua “concorrente” para que sua procura dobrasse atendendo os insatisfeitos com o ensino público.
Embora a retórica do governo trabalhe com idéias como: valorização do magistério, capacitação dos docentes, avaliação do ensino superior e condições de oferta, na verdade, a prioridade do governo de universalizar o ensino para gerar trabalhadores mais
qualificados
e
maior
desenvolvimento,
é
uma
visão
economicista.
A relação entre educação e desenvolvimento econômico não é nenhuma novidade, ela parte do conceito da adequação da política educacional às necessidades do desenvolvimento, conceito este que se fez presente no governo
Kubitschek, denominando – se nacional desenvolvimentismo e estende-se até