Governo João Baptista
O presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo iniciou seu governo num momento em que crescia no país a crítica às decisões autoritárias e centralizadoras do governo militar. Diversos setores da sociedade brasileira (sindicatos de trabalhadores, grupos de empresários, Igreja, associações artísticas e científicas, universidades e imprensa) passaram a reivindicar ardentemente a redemocratização do país.
Para tentar barrar essa situação os militares da linha dura e o movimento de Direita seriam responsáveis por vários atentados tais como: explosões em bancas de jornal, cartas bombas enviadas a políticos ligados a Esquerda, e a OAB onde faleceu a secretaria da Ordem, LÍDIA MONTEIRO DA SILVA. E o mais célebre de todos, a bomba do RIOCENTRO, em 30 de Abril de 1981.
Diante das pressões de toda a sociedade, o presidente Figueiredo assumiu o compromisso de realizar a “abertura política” e devolver a democracia ao Brasil. Nesse clima de abertura democracia, os sindicatos se fortaleceram e ressurgiram as primeiras greves operárias contra o achatamento dos salários. Dentre elas, destacam-se as greves dos operários metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em São Paulo, sob a liderança sindical de Luís Inácio Lula da Silva. Deste movimento nasce o PT (PARTIDO DOS TRABALHADORES).
No plano econômico, o ministro do Planejamento, Delfim Neto, procurou executar o III PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), que tinha como principais preocupações promover o crescimento da renda nacional e do emprego; controlar a dívida externa; combater a inflação; desenvolver novas fontes de energia. Quanto ao setor energético, o governo buscou através do Proálcool (Programa Nacional do Álcool) substituir progressivamente o petróleo importado por uma nova fonte de combustível nacional.
A campanha da sociedade pela redemocratização do país obteve os primeiros resultados positivos: - Anistia a todos aqueles que foram punidos pela