Governo, estado e mercado

A sociedade possui três setores: o primeiro setor definido como Estado e suas instituições federais estaduais e municipais atua nas áreas de educação saúde, segurança, justiça, entre outras. O segundo setor compõe-se das instituições da iniciativa privada, quais sejam: instituições financeiras, indústrias, o comércio em geral que visam à obtenção de lucro. Já o terceiro setor caracteriza-se pelo conjunto de entidades da sociedade civil com fins públicos (objetiva suprir algumas lacunas governamentais) e não-lucrativas, podendo ser ONG’s, instituições religiosas, clubes de serviços, entidades, beneficentes, centros sociais, organizações de voluntariado, entre outras. O Estado Moderno possuiu cinco fases: a primeira fase foi a da monarquia, caracterizou pelo fortalecimento do poder real, meados do século XV, que segundo Maquivel (1998) apud Bergamo define o Estado como uma sociedade politicamente organizada, administrada por uma autoridade própria e regras especificas para viabilizar o convívio entre seus membros, marcada também por ações absolutistas, que referendavam leis que atribuíam a um Deus absoluto (teoria do divino). A exemplo pode ser citado o império hispânico de Filipe II. Em seu processo de secularização e racionalização do poder, o absolutismo (séculos XVII e XVIII) desvinculou em definitivo oo estado com relação tanto aos poderes do império e do papado, quanto da nobreza e das corporações urbanas. A soberania, capacidade de criar o direito e de impor a obediência às leis, ficou concentrada no estado, identificado com o monarca absoluto. Luís XIV da França foi o expoente máximo do absolutismo monárquico. Com a ascensão econômica da burguesia o Estado Liberal ingressou na segunda etapa de organização do Estado Moderno resultado das revoluções sociais, que inseriram várias teorias que mostravam a necessidade de encontrar fórmulas políticas que abrangessem as propostas burguesas sobre a configuração da sociedade e do estado: participação, igualdade