Governança corporativa
É harmonizar interesses, alinhar visões estratégicas, propor melhores práticas e condutas, estabelecer uma comunicação de duas vias, buscar atenuar as barreiras burocráticas, atender aos interesses dos diversos públicos e continuamente manter a credibilidade da empresa e aumentar seu valor de mercado
Conflito constante entre acionistas e gestores (divórcio entre propriedade e gestão) - Conseqüências: * A propriedade desligou-se da administração * Os capitães da indústria foram substituídos por executivos contratados * Os objetivos vão além da maximização dos lucros * Conflitos freqüentes de interesse - assimétricos * Acionistas – detém a propriedade * Conselho de administração – representam os acionistas * Gestores – detém o controle do negócio
O conselho é indicado pelos gestores (conselheiros independentes), mantendo assim o controle total nas mãos dos gestores, mesmo que sua participação no capital acionário seja desprezível.
Toda a essência da teoria da governança está baseada em dois pilares centrais: delegação de poder (as intenções do agente, cujo poder foi delegado, são diferentes das intenções dos acionistas), e assimetria comunicacional.
Os interesses são sempre assimétricos.
Os interesses dos gestores podem ir além da maximização dos lucros: * Segurança * Visão por valorização das ações * Usufrutos pessoais * Poder
Abordagem de Galbraith
A tecnoestrutura torna-se o fator mais importante de sustentação do mundo corporativo. É da eficiência dessa organização (tecnoestrutura) que passou a depender o êxito das grandes companhias.
CONFLITOS DE AGÊNCIA
Usufruto do poder pela tecnocracia – os agentes sempre estão em vantagem * Não há contrato completo * Não há agente perfeito
As decisões devem sempre: * Maximizar o valor do empreendimento * Maximizar a riqueza dos acionistas e o retorno dos seus