Governança corporativa
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC, 2004), instituição responsável pela elaboração e a fiscalização do uso dessas práticas no Brasil, governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva.
A Comissão de Valores Mobiliários (CMV, 2002, p. 1) define governança corporativa como sendo
“o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital”. Para Silva (2006), o conceito de governança corporativa tem como objetivo maior criar condições para uma organização mais racional, ética e pluralista da economia.
Conforme Bianchi (2005), a governança corporativa é um conjunto de mecanismos que serve para monitorar a gestão e o desempenho das organizações, através de um esforço contínuo em alinhar os objetivos da alta administração aos interesses dos acionistas ou proprietários.
Para Silva (2006, p. 16) “a governança corporativa é um conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia, protegendo investidores, empregados e credores facilitando assim, o acesso ao capital”.
Em sua essência, portanto, a governança corporativa busca recuperar e garantir a confiabilidade da empresa sob a ótica de seus grupos de interesses, envolvendo os acionistas, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade e governo.
Nos anos 50 já se falava em governança corporativa, porém somente na década de 90 passou a ser conhecida mundialmente, inclusive com essa terminologia, pois em 1992 é lançado na Inglaterra o Código das Melhores Práticas da Cadbury Commission, conhecido como Cadbury Report.
No Brasil, em 1995, foi criado o Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA), que em 1999 recebeu a denominação de Instituto Brasileiro de