Governança Corporativa em Empresas Familiares
Artigo Resumido - Será evoluído e terá suas fontes atualizadas e publicadas.
A Governança Corporativa, praticas que levam as empresas a maior eficiência e transparência viabilizando maiores investimentos, torna-se ainda mais importante nas empresas familiares dado que estas contêm além dos desafios característicos de todas as empresas outros ainda maiores como a separação da gestão do negócio da gestão da família e toda uma problemática ao redor desse tema, como o planejamento da sucessão, a política para entrada de novos membros da família na empresa a gestão de conflito de interesses entre herdeiros . Sendo assim todo um, conjunto de técnicas e práticas são necessárias para a Governança Corporativa nesse meio.
Estudo recentes apontam que no Brasil de tradições portuguesas boa parte das empresas brasileiras, cerca de 28% das 20 maiores empresas listadas na Bolsa (1), são empresas familiares. Algumas com familiares isolados no quadro societário ou na alta gestão das empresas outras como por exemplo a Votorantim com mais de 23 membros da terceira geração espalhados pela empresa e segundo estimativas do próprio Antônio Ermínio de Moraes (2ª geração) ele estima que para quarta geração esse número deve passar de 60.
No entanto nesse breve estudo de caso abordarei o Grupo Pão de Açúcar da família Diniz. O Pão de Açúcar foi fundado em 1936 por Valentim dos Santos Diniz, pai de Abílio Diniz. Não focarei no crescimento do grupo, mas sim na problemática envolvida e como foi solucionada.
Em 1959 com então 19 anos Abílio Diniz que cursava Administração de Empresas na FGV foi convidado por seu pai a ser um executivo na empresa. Ele entrou como gerente de vendas na empresa. Percebe-se ai que Abílio tinha interesse e estava caminhando para ter uma capacitação técnica para atuar no negócio do seu pai. A boa capacitação dos herdeiros é um dos fatores de sucesso para as empresas familiares, bem como o seu inverso é um dos