GONÇALVES, José E. Lima. Processo, que processo?
No artigo Processo, que processo?, o Gonçalves resume as diferenças entre as organizações tradicionais e as empresas estruturadas por processos. Neste sentido, define cinco estágios que as empresas podem estar em relação à organização por processos. Por fim, estabelece critérios que podem orientar a tomada de decisão das empresas pela mudança da sua maneira de organizar.
O autor afirma que a estrutura das organizações manteve-se basicamente a mesma por todo o século XX. A atenção era focada unicamente para o ambiente interno e a estrutura era fundamentada em modelos hierárquicos, na qual era atribuídas funções específicas a cada um. No século XXI, as empresas mudam esse paradigma, começando a se organizar por processos para terem maior eficiência na obtenção do seu produto ou serviço, melhor adaptação à mudança, melhor integração de seus esforços e maior capacidade de aprendizado. Esse novo entendimento dentro da administração pressupões que o negócio precisa focar naquilo que pode ser feito para agradar seus clientes, ou seja, precisa preocupar-se com o ambiente externo. No entanto, muitas empresas não têm uma noção clara dos passos a seguir para se organizarem por processos, continuando a se organizarem por tarefas e funções. Para o autor, essas empresas estão em desvantagem e atrasadas às demais.
A fim de explicar os objetivos supracitados e descrever a estruturação e gestão por processos, o autor divide o texto em onze seções pontuais, às quais em muitas vezes é repetitivo em seus argumentos. Ademais, o autor não chega a conceituar o que ele entende por processo, logo, considera-se isso uma falha que dificulta o entendimento dos argumentos.
Na primeira seção ele aborda sobre como enxergar os processos. Ele argumenta que muitos dos processos das áreas não fabris não são prontamente reconhecidos porque são pouco ou quase nada visíveis.