Rerum novarum
A encíclica Rerum Novarum divide-se entre a solução proposta pelo socialismo e a solução proposta pela igreja, a encíclica impõe normas de conduta ao assalariado (principalmente) e fazia recomendações aos ricos (deveres dos patrões) tais como não considerar os operários como escravos respeitar neles a dignidade como pessoa e a nobreza que esta agregada ao chamado caráter cristão. Menciona a necessidade de tocar no cerne da questão social esclarecendo que essa tarefa é da Igreja em razão das relações que existem entre a sua causa e o bem comum, a encíclica salienta também as formas de exploração da força de trabalho assalariada, que permite a acumulação capitalista, ela tem igualmente o objetivo de enfrentar as propostas socialistas defendendo a propriedade privada (os capitalistas). De acordo com a encíclica o direito a propriedade é um direito natural que procede da generosidade divina, ou seja, que Deus concedeu a propriedade ao homem, querendo salientar que a injustiça e desigualdade como uma coisa natural conveniente à coletividade já que é necessária a “variedade de talentos”, a Rerum Novarum pregava o conformismo dos trabalhadores, para assim conte-los, Logo, assim como a propriedade privada é um direito natural outorgado e reconhecido pela divindade a organização do Estado e da sociedade está sujeita a “Vontade de Deus” por isso quando os socialistas lutam contra o estado estão lutando “contra a justiça natural”.
Ao passo que a encíclica passou repercutir até mesmo fora da esfera católica, passou a ganhar a cada ano que passava maior relevância em virtude dos acontecimentos da época, por se relacionarem àquilo