Gondwana
Deriva Continental: Uma explicação simples da teoria da Deriva Continental, hoje conhecida como Teoria Tectônicas de Placas, é: os continentes se deslocaram e deslocam através da superfície do globo terrestre sobre o manto superior. Pelo deslocamento destas placas, a posição atual dos continentes ou porções de continentes, não correspondem as suas posições no passado e não corresponderão as suas posições no futuro.
Mas como a teoria da Deriva Continental começou a ser utilizada em estudos da Biogeografia?
Com a aceitação da deriva continental, os primeiros estudos, incluindo Wegener, partiram da premissa que havia um supercontinente “Pangea” e este sofreu um ruptura em dois. Um no hemisfério Norte (Laurásia), compreendendo: América do Norte, Groelândia, Europa e Ásia, exceto a Índia. O outro no Sul (Gondwana), formada pela América do Sul, África, Madágascar, Índia, Austrália e Antártida. No entanto, após algum tempo, observou-se que, havia grupos taxonômicos, com suas relações de parentesco bem definidas que não enquadravam-se neste padrão, principalmente, com relação ao hemisfério Norte.
A Gondwana, o que tudo indica foi um supercontinente desde 600 milhões de anos até a sua ruptura, isto é, em torno de 100 milhões de anos, porém com posições diferentes daquelas do Mesozóico (Scotese & Barrett, 1991). Segundo Scotese (1997-Internet), a Gondwana era parte de um supercontinente denominado de Pannotia.
Durante o Paleozóico, segundo Scotese & McKerrow, 1990, alguns pequenos continentes eram adjacentes a Gondwana, como: Iucata (México), Flórida, Avalonia, Sul e Centro da Europa, Ciméria, Tibet e Sudeste da Ásia. O Polo Sul (PS) encontrava-se no Norte da África, durante o Cambriano. A Gondwana moveu-se rapidamente, sendo que o PS no final do Siluriano estava no Brasil e no Sul da Argentina no final do Devoniano. No Leste do Sul da África no Carbonífero e