neoproterozoico
Ton – Crio – Edia.
1 Ga (final do evento greenviliano) - 542 Ma (explosão de vida do Cambriano).
Eventos mais significativos: ciclo de supercontinente quase completa (fragmenta rodínia, forma Gondwana), aumento considerável da oxigenação atmosférica, cinco glaciações (2 delas são globais), diversifica eucariotas e aparecem os metazoários.
Atmosfera/Hidrosfera: Condições semelhantes às atuais. Ao fim da era, grandes oscilações climáticas.
Glaciações (terra bola de neve): são duas as glaciações globais da época (stuartiana e marinoana). Causas da glaciação: queda de gases estufa, vulcanismo e poeira vulcânica, diminuição da atividade solar e mudanças na excentricidade da Terra. A hipótese se baseia no fato de que por todo o globo temos rochas glaciogênicas depositadas e cobertas por rochas carbonáticas. Sabe-se que essas rochas se formam no nível do mar. Sabe-se também que pode haver neve nos trópicos, nas montanhas do mesmo. Em uma possível glaciação global, a linha de neve das montanhas desceria até o nível do mar, recobrindo o carbonato. Estudos de paleolatitude em diamictitos corroboram essa hipótese de que surgiram nos trópicos. Ainda, medidas do isótopo C 13 mostra redução em seu valor, o que quer dizer redução na biomassa da terra, nesse caso, possivelmente atribuído a extinção durante glaciação. Para explicar como essa glaciação chegou aos trópicos, foi feita a teoria do albedo. Essa teoria propõe que quando as calotas chegam em uma zona limite de alcance na terra, sua refletância é tamanha que começa um processo de retroalimentação: a luz solar é refletida exponencialmente, fazendo com que a temperatura diminua ainda mais e as calotas progridam. Como parou? Ocorreu anoxia nos oceanos (fez com que o ferro se solubilizasse), nesse caso, água do mar não tem contato com atmosfera. A atmosfera tinha pouco O2 que vinha dos organismos do mar. Porém os vulcões prosseguem ativos, ainda há aumento de CO2 e de temperatura. Esse aumento de