Deriva continental
Laurásia e Gondwana
Há 200 milhões de anos existia um único supercontinente: o Pangéia. Ele se fragmentou há 130 milhões de anos em Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida) e, há 84 milhões de anos, houve a separação entre a América do Norte e Eurásia e entre a América do Sul, África, Oceania e Índia, que se tornou uma ilha no oceano Índico.
Por fim, a Índia colidiu com a Ásia, juntando-se ao continente, conforme figura abaixo:
Segundo a teoria da deriva continental, o supercontinente Pangéia dividiu-se há cerca de 225 - 200 milhões de anos, tendo-se posteriormente fragmentado até produzir os continentes atualmente existentes
Somente em 1912 é que a idéia do movimento dos continentes foi seriamente considerada como uma teoria científica designada por "Deriva dos Continentes" e publicada em dois artigos pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener. Ele argumentou que há cerca de 200 milhões de anos, ainda na Era paleozóica, havia um supercontinente "mãe" - Pangéia - e um gigantesco oceano chamado Pantalassa.
O Pangéia começou a fraturar-se, primeiro se dividiu em dois grandes continentes, Laurásia e Gondwana. Entre os dois, formou-se um mar relativamente raso: o Mar de Tétis.
Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se ao longo dos tempos, dando origem aos atuais continentes. A Índia, por exemplo, soltou-se de Gondwana formando uma ilha. Na Era cenozóica as formas dos continentes começaram a se assemelhar às formas atuais.
Era cenozóica
Nessa Era, a Índia se chocou contra o continente asiático com tamanha pressão que do choque entre as placas resultou a formação da cordilheira do Himalaia, onde fica o monte Everest, o mais alto do planeta.
Uma das evidências mais claras da deriva continental é o "encaixe" quase perfeito entre os litorais leste da América do Sul e oeste da África. A separação entre a África e a América do Sul decorreu da movimentação constante