Golpe Militar, 31 de março de 1964 O golpe militar ocorrido em 1964 estabeleceu no Brasil uma ditadura militar que permaneceu até 1985. Ao longo dos anos o regime militar foi endurecendo o governo e tornando legalizadas, práticas de censura e tortura. Os militares combateram sem piedade qualquer ameaça comunista ou manifestantes contra o governo, marcando a história do Brasil por um período negro de atos autoritários e terroristas ao extremo. A opressão era a regra, a classe pobre emudecida, a classe media subordinada, enquanto jovens universitários desapareciam, jornalistas, médicos, ou qualquer grupo a favor do socialismo no Brasil eram exterminados, a mídia manipulava as informações, divulgava apenas o que era de interesse dos ditadores. A ditadura civil-militar perseguia e bania instituições, movimentos sociais. A população inspirada na revolução cubana se organizava para combater o regime a luta armada, no entanto fracassados, pois dentro do mesmo movimento existiam os espiões enviados pelos ditadores para investigar os planos contra a ditadura. A decisão de se dar um golpe político por parte dos militares aconteceu quando Getúlio Vargas presidente, resolveu colocar um fim a sua própria vida a situação política nacional já estava abalada, a vaga do cargo máximo na política brasileira permitiu uma preocupante conjuntura de sucessão presidencial. Juscelino Kubitscheck foi eleito em eleições diretas pelo povo, para o governo seguinte, o então presidente desenvolveu um governo que lhe foi possível conquistar o apoio popular, mas por vários momentos os militares esboçaram um golpe de Estado. O sucessor na presidência foi Jânio Quadros, o qual foi eleito com enorme apoio popular, conquistando uma aprovação nas urnas que até então não havia sido vista. A vitória imperativa fez com que Jânio Quadros acreditasse em um auto-golpe de Estado. Crendo que o povo o apoiaria sempre, arquitetou um plano de renúncia para voltar ao poder através de