Golpe Militar
Um golpe militar caracteriza-se pela tomada do poder de um país pelos militares, em um golpe de Estado, instaurando um regime de ditadura militar com o pretexto de defender o país de interesses exteriores ou de ameaças interiores. De maneira geral, os membros do governo deposto são perseguidos e presos, ou então forçados a deixarem o país. Simpatizantes do governo deposto são igualmente perseguidos, e em casos extremos podem ser presos e torturados com intuito de obtenção de informações ou confissões. Brasil - 1964
Cenário No ano de 1961, com a renúncia do presidente Jânio Quadros, havia assumido o governo do Brasil o vice João Goulart, o Jango. Naquela altura, ministros militares já não aceitaram a posse de Jango, um político próximo de movimentos populares e sindicalistas emergentes àquela época. Houve ali uma negociação política entre Congresso, cúpula militar e tropas legalistas, possibilitando a posse (Jango ficaria no poder de 1961 até 64). Um movimento chamado anti populista uniu o descontentamento das Forças Armadas e o apoio de alguns de nossos governos civis, reagindo abertamente contra medidas consideradas de caráter nacionalista anunciadas pelo presidente Jango.
Militares assumem o poder
No dia 1 de abril de 1964, Jango foi deposto e Ranieri Mazzili, o presidente da Câmara dos Deputados, assumiu a presidência, no dia seguinte. Líderes civis como Ulysses Guimarães e Amaral Peixoto, Bilac Pinto e Pedro Aleixo protagonizaram, da parte do Congresso, tentativas de dar direção política àquela situação. Porém, à frente de fato do governo estava uma junta militar: general Costa e Silva (Exército), brigadeiro Correia de Melo (Aeronáutica) e vice-almirante Rademaker (Marinha). Quinze dias depois, assumiu a presidência, através do Ato Institucional Número Um, o primeiro dos presidentes militares, Humberto de Alencar Castelo Branco.
Períodos de movimentos radicais
A década