Golpe de 64

Golpe de 1964 no Brasil
Foi o acumulo de diversos acontecimentos políticos e sociais que ocorreram durante a história republicana do Brasil. Tudo começou durante o período imperial, quando Dom Pedro II era quem governava o país, os militares demonstraram sua insatisfação com as condições em que viviam nas Forças Armadas Brasileiras. Com o fim da Guerra do Paraguai os militares chegaram à conclusão que apenas na América Latina o exército brasileiro permanecia sem prestígio na sociedade e na política. A pressão que os militares exerceram foi tão grande que integraram o grupo republicano responsável pela queda do regime monárquico no Brasil, sendo que os dois primeiros presidentes da república foram militares.
Ao longo da República antiga os militares só foram se revoltar novamente no ano de 1920 quando organizou novamente um movimento de contestação política. Os responsáveis pelo movimento pertenciam a um escalão intermediário da hierarquia militar, por isso o acontecimento ficou conhecido como Tenentismo. O movimento serviu para colocar novamente os militares na cena política nacional e seria um dos fatores republicanos que engrossaria mais tarde a capacidade política dos militares de promoverem um golpe. O governo de Juscelino Kubitschek seria atacado por tentativas de golpe em 1955, mas quem sofreria o impacto maior mesmo seria João Goulart conhecido como Jango em 1964.
O Período governando por João Goulart foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organizações populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma virada do Brasil para o lado socialista. E nesse período o mundo vivia o auge da Guerra Fria. Este estilo populista e de esquerda, que chegou a gerar preocupação até nos Estados Unidos, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.
Esta época acontece de