godiva
Antigamente as moldagens eram precárias, embora, no meio artístico, já se conhecessem as virtudes da cera de abelha nesse trabalho Odontologicamente, a cera tinha (e tem) sérios problemas, porque sofre alterações com o calor, distorce na manipulação, adere à superfície dentária, dificultando a retirada da boca, etc. Isso quer dizer que as próteses eram feitas diretamente na boca.
Naturalmente, não se fazia qualquer aparelho, a não ser os que pudessem ser desgastados com instrumentos de mão. Para se colocar dentes em áreas maiores desdentadas, há necessidade de uma base, na qual se prendem os dentes artificiais. Encontram-se assim bases de marfim, madeira, osso e já no século XIX bases de metal. É claro que fazer isso diretamente na boca é muito difícil. É por isso que só se encontram poucos exemplares entre os antigos. Mas os artistas antigos já conheciam o gesso, na forma do alabastro, utilizado no Egito, na Grécia e em toda a Europa na Idade Média As referências históricas dizem que Phillip Pfaff, dentista de Frederico, o Grande, usava a cera de abelhas nas impressões bucais, por volta de 1800. Em 1844, o dentista americano Dunning usava o gesso como material de moldagem com pleno êxito. Aliás, ele é usado até hoje em moldagens faciais. Para ser usado como modelo, bastava isolar o molde e completar com mais gesso, tendo-se assim boa reprodução do campo operatório. Era, porém inaplicável em desdentados parciais por causa do problema na remoção da boca. Em 1857, o Dr. Stent lançou uma composição plástica resinosa para moldagem que tomou o seu nome. A composição, porém, foi aperfeiçoada pelos irmãos Greene, em 1900, nascendo aí a excelente "godiva". Esse nome foi criado nos países latinos para um produto comercial, plenamente aprovado na confecção de dentaduras. Logo depois apareceu em bastão para uso em prótese fixa. Com a godiva preta, Fournet. desenvolveu seu clássico trabalho para dentaduras inferiores e moldagem funcional. Como