Globalização

UFPB – UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCSA – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

PROFESSOR: Thiago Lima
DISCIPLINA: Introdução as Relações Internacionais
TURNO: Noite – 2011.1
ALUNA: Luciana Correia Borges

PROVA

1) Argumente acerca da inexorabilidade do processo de globalização.

2) Discuta a questão da soberania em no mínimo dois tipos de regionalismo na América do Sul.

João Pessoa, 16 de junho de 2011.

Questionamento recorrente, hoje, refere-se à existência de alguma alternativa capaz de se antepor eficazmente ao atual processo de globalização, ou ao conformismo diante da inexorabilidade do processo. A globalização neoliberal centraliza-se no dinheiro, transformando o cidadão em um mero consumidor e o Estado em uma empresa global. O ponto crítico está na intencionalidade da globalização, que fere a essência do termo ao reforçar o processo de submissão do mais fraco ao mais forte, contribuindo para a exclusão das maiorias. Assim, a mesma usa do progresso tecnológico enfatizado nos meios de comunicação para, de uma maneira determinista, pregar que visando o desenvolvimento é inelutável segui-la. Antes de refletir acerca da sua inevitabilidade, faz-se necessário entender que a globalização não se restringe ao âmbito econômico, mas tem dimensão social, política e cultural. Não menos importante é a recorrência de situações de globalização na história, caracterizada por fatos inevitáveis, no cenário mundial, que expõem situações irreversíveis. O desenvolvimento tecnológico responsável pela disseminação de informações e marcado pela fusão tempo-espaço, reduzindo as distâncias e permitindo os contatos pessoa a pessoa, em tempo imediato, é um dado da globalização que não recuará, pelo contrário, continuará a avançar nas transformações e aperfeiçoamentos tecnológicos. Paralelamente, temos o regime neoliberal utilizando-se dessa modernização para impor uma globalização