Globalização

Milton Santos foi um geógrafo brasileiro, considerado por muitos como sendo o maior pensador da historia da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo. Um dos temas mais conhecidos em sua obra é sua abordagem acerca da globalização. Milton tratava a globalização de uma forma crítica e radical, principalmente quando se tratava do papel das empresas na internacionalização do capital, do fluxo financeiro e de suas implicações na cultura local. Milton acreditava em uma Globalização solidária, em uma globalização do conhecimento que buscava a inserção de pessoas em uma rede de relações humanas criada para destacar a singularidade em meio à totalidade. O termo Globalização surgiu em meados dos anos 1980, sendo associado às novas tecnologias na área da comunicação e todas outras atividades que possibilitavam acelerar ou facilitar a circulação de informações e de fluxos financeiros. Na visão de Milton Santos nosso planeta e dividido em outros três mundos, o mundo que nos fazem ver (Globalização como Fabula), o mundo como ele realmente e (Globalização como Perversidade e o mundo como ele pode ser (Globalização como Possibilidade). Grande parte das pessoas vivera crendo apenas na Globalização como Fabula, vendo o mundo que lhe apresentam, acreditando em um mundo totalmente unificado como uma grande aldeia global, essas pessoas são levadas a acreditar nesse mundo graças aos meios de comunicação manipulados, a informação passa por um grande caminho de redações, edições e programações se tornando pasteurizada, e sem nenhuma forma de critica a globalização.
A globalização como perversidade, se impõe de forma realmente perversa. O desemprego se torna crônico em muitas partes da indústria, os pobres se tornam ainda mais pobres e a classe média perde em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar e a fome e a falta de teto se generalizam. Males como egoísmo, cinismo, corrupção se alastram como qualquer outra doença viral.
A globalização como possibilidade e