Globalização
A desigualdade apresenta formas sociais divergentes, que originam de diferentes modos da produção de valores. As fundamentais são a hierarquia, a exploração, a segmentação e a exclusão. A desigualdade entre as diversas nações do mundo só vai ter atenção pública no pós-Segunda Guerra Mundial, época em que coincide com o surgimento da globalização. Além do desemprego estrutural, a globalização gerou enfraquecimento dos movimentos sindicais, diminuição salarial acentuada resultando, consequentemente, no aumento das desigualdades sociais por todo o mundo.
Em média, cerca de 800 milhões de pessoas têm fome diariamente e de nada dispõem para comer; 1.500 milhões não possuem acesso a tratamento médico básico; 1.750 milhões não sabem o que é água potável; 14 milhões de crianças morrem anualmente antes de atingirem 5 anos de idade sendo, 3 milhões por doenças imunizáveis; cerca de 150 milhões de crianças com menos de 5 anos experimentam a desgraça da subnutrição que as condenam, de uma forma ou de outra, a uma morte social e biológica. Na área de educação os números também não ficam para trás: praticamente 900 milhões de adultos não sabem ler e escrever nos países considerados subdesenvolvidos.
Nesses países subdesenvolvidos ou do Terceiro mundo, ocorre o agravamento da crise e da miséria, pois além da política de industrialização não ter se completado, as estratégias de privatizações e a abertura do Banco