globalização
Está articulada por emissões, ondas, mensagens, signos, símbolos, redes e alianças que tecem os lugares e as atividades, os campos e as cidades, as diferenças e as identidades, as nações e as nacionalidades. Esses são os meios pelos quais se desterritorializam mercados, tecnologias, capitais, mercadorias, idéias, decisões, práticas, expectativas e ilusões.
Podemos ver e sentir os impactos que a Internet está ocasionando na nossa sociedade, pois esse “é um processo simultaneamente civilizatório, já que desafia, rompe, subordina, mutila, destrói ou recria outras formas sociais de vida e trabalho, compreendendo modos de ser, pensar, agir, sentir e imaginar.”
Sabemos que as tecnologias, dentre elas a Internet, não são boas ou más, mas sim, estão à disposição de pessoas e sistemas, e estes que utilizam as tecnologias fazem seu direcionamento, dessa forma, as tecnologias só irão potencializar (tanto para o bem quanto para o mal) os objetivos a que se destinam. Assim, estão à disposição máquinas que facilitam e aproximam, mas que ao mesmo tempo podem afastar as pessoas deste processo, pois no mundo globalizado quem tem acesso às tecnologias, tem acesso à informação, à civilização, à cultura e ao mercado de trabalho.
No Brasil, através de uma pesquisa realizada pelo IBGE, o PNAD de 2005, observa-se as dificuldades encontradas pelos usuários para o acesso à Internet.
O Brasil está bem abaixo de países desenvolvidos no quesito acesso às tecnologias, principalmente da Informática e que a população ainda tem dificuldades em ter acesso a microcomputadores, o que é a condição primária para se ter acesso à Internet e o que