Globalização
Joseph E. Stiglitz (Prêmio Nobel de Economia, em 2001), em seu livro A Globalização e seus malefícios, escreve sobre o efeito devastador que a globalização pode ter em especial sobre países em desenvolvimento.
São os aspectos econômicos da globalização que têm sido objeto de controvérsias, bem como as instituições internacionais (FMI, Banco Mundial e OMC), as quais formularam regras que obrigam ou pressionam as nações mais pobres do mundo a colocar em prática idéias como a liberalização de mercados de capitais.
A liberalização da economia tem muitas dimensões: a remoção da interferência do governo nos mercados financeiros, nos mercados de capitais e nas barreiras comerciais. A liberalização de mercados de capitais e financeiros contribuiu para as crises financeiras globais da década de 1990 e pode levar um pequeno país emergente à devastação.
A privatização, a liberalização e a macroestabilidade supostamente criam um clima que atrai investimentos, incluindo os provenientes do exterior.
A globalização provocou grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas no mundo.
A partir de 1980, observamos uma intensificação do processo de internacionalizaçãodas economias capitalistas, que se convencionou chamar de globalização. Algumas das características distintivas desse processo são a enorme integração dos mercados financeiros mundiais e crescimento do comércio internacional, principalmente dentro de grandes blocos econômicos.
Um de seus traços marcantes é a crescente presença de empresas transnacionais. Estas diferem bastante das multinacionais, típicas das décadas de 1960 e 1970, constituindo um fenômeno novo.
As transnacionais caracterizam-se pela fragmentação e dispersão do processo de produção por várias nações, através das filiais e dos fornecedores ou subcontratados (terceirização). Assim, obtém-se um produto final global composto de várias partes, desenvolvidas em inúmeros países, aproveitando ao máximo as vantagens