Globalização e a perda de cultura
“Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem que as minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras sejam sopradas para dentro da minha casa, o mais livremente possível. Mas recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra.” — Mahatma Gandhi
O mundo realmente tornou-se mais pequeno, está mais próximo, mais contactável. Estamos todos mais sujeitos a sofrer consequências dos atos praticados por outros povos, que outrora eram longínquos lugares. Reverberamos quase instantaneamente noticias provenientes de outros países. Comunicamos, influenciamos e somos influenciados por povos que há décadas atrás mal se ouvia falar. Até África se tornou indispensável para assegurar a vida de agora uma vida consumista que só quer, e na verdade pouco sabíamos dela antigamente, nem constava nos mapas há alguns séculos atrás. O oriente deixou de ser apenas um lugar onde nasce o sol, passou a ser uma cultura que desperta interesse, à qual são associados aos meus desenhos animados preferidos, os meus ténis e quase tudo o que tenho.
Quanto à América basta dizer que se se desequilibra dezenas de economias mais fracas desmoronam-se, economias que possuam muitas empresas transacionais. As grandes celebridades são conhecidas em qualquer lugar. Uns ténis Nike são desejados pela americana da mesma forma que o são pela nigeriana, basta claro que deles tomem conhecimento.
Torna-se cada vez mais evidente que o mundo é uma rede, que se não amarra todas as pontas soltas deixa poucas livres, a esta época, a este fenómeno chama-se Era da Globalização.
A globalização atinge os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos, não escolhe hora ou um lugar especifico para ser sentida, ela simplesmente acontece, a globalização já é “carta na mesa” há muito tempo, ainda há quem não acredite nisso mas nós conseguimos mandar um e-mail para a América, todos temos algo da Chinês, logo a