Resenha do Livro Globalização da Cultura 4
É um tanto quanto complicado conceituar globalização – e um pouco mais além cultura – pois existem muitos modos de pensar, além do que caracteriza-la como boa ou ruim generalizadamente é equivocado em virtude dos exemplos e situações a serem estudados durante tal definição.
Entretanto é possível resumir globalização como sendo um fenômeno que une coisas e pessoas originalmente distantes por elementos materiais e simbólicos. Tal união exige uma atitude firme tanto da sociedade quanto dos governos, para saber enfrentar as consequências desse momento.
A cultura é conceituada de inúmeras formas, desde o primórdio em que cultura significava a terra, até hoje em que cultura é considerada o elemento primordial que dá unidade a uma sociedade, sendo criada por relações que fazem sentido nesse contexto. Sociedade então pode ser entendida como um sistema de inter-relações que vincula os indivíduos.
Apesar de todas as divergentes opiniões, o fato é que não existe cultura sem sociedade, nem tampouco sociedade sem cultura. Este fato foi demasiadamente pregado nas aulas e se torna evidente com os estudos do livro, visto que a cultura define a sociedade pela capacidade que ela desenvolve de criar elementos que permitem à própria sociedade se reconhecer.
Quando o assunto é globalização cultural tem-se como efeito promover a padronização das expressões culturais e reduzir elementos de resistência entre elas, e caso seja mesmo esse o efeito, haverá um ambiente mais favorável ao intercâmbio cultural. A globalização é uma forma de interferência cultural, pois independente das mobilizações das pessoas e seus diferenciados grupos, o contato com outras culturas é facilitado pelo avanço das formas de comercio