GLOBALIZAÇÃO: NOTAS SOBRE UM DEBATE.
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GLOBALIZAÇÃO: NOTAS SOBRE UM DEBATE. O texto referido trata da dificuldade de se estudar o fenômeno da globalização pela esfera sociológica na década de 80 e no começo da de 90. De acordo com o autor, por muito tempo o debate sobre o tema foi deixado de lado pelos intelectuais das ciências humanas, ou mesmo, teve a existência do fenômeno negada. A diferença entre as escolas sociológicas é descrita como um dos primeiros obstáculos para o entendimento da globalização. Uma vez que nos Estados Unidos concentrava-se praticamente todo o interesse pelo debate, enquanto na Europa e mais especificamente na França ele era praticamente inexistente. Na América Latina, o enfoque da sociologia era outro. Do ponto acadêmico, alguns temas deveriam ser mais estudados que outros. Temas estes mais perto da realidade latino americana, problemáticas mais “locais“, como religiosidade, mestiçagem e folclore. O autor correlaciona a ascensão da globalização com movimentos artísticos que influenciaram a sociedade, e portanto a sociologia. Ele compara a transição do modernismo para o pós-modernismo. A tendência padronizada e urbana, algumas das principais características do modernismo, seria cada vez mais criticada pela falta de individualidade. Ao considerar o homem pós moderno, que busca resgatar as tradições, o autor leva em conta o debate filosófico que acontecia na época. A ideia de se abandonar ideologias mais universalistas e considerar pontos como a subjetividade do indivduo. Neste contexto o pós modernismo não se relaciona com a globalização. A Ideia de um mercado mundial onde a indústria cultural deveria achar um gosto comum a todos os habitantes do globo é totalmente contraria a um movimento que valoriza o particular do individuo. Talvez seja correto afirmar que o modernismo possui laços genealógicos com a globalização. A nova era mundial atinge a todo o mundo de forma diferente. Cada local vive o conflito diário entre o cultural, tradicional e o global. Seria,